Escrito por Nicole Karen Moura de Jesus/Brasil Gráficos por Vinicius Melo/Brasil A sociedade brasileira tem, cada vez mais, se tornado dependente da utilização de automóveis para se locomover nos grandes centros urbanos. Esses automóveis utilizam combustíveis para o funcionamento de seus motores, conhecidos como “motores de explosão”. O problema disso é que, apesar de possuir fontes biodegradáveis para produção desses fluidos adustíveis, o governo brasileiro ainda não consegue investir nestes biocombustíveis por enfrentar muitas críticas de empresas que tem sua produção majoritariamente voltada a combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. Atualmente, um dos biocombustíveis mais conhecidos é o Etanol, produzido a partir da fermentação da cana-de açúcar, aqui no Brasil, por ser mais produtiva. Em dezembro de 2016, o Ministério de Minas e Energia brasileiro lançou o RenovaBio, um programa pretende aumentar a geração de etanol no Brasil. O etanol se destaca por apresentar a redução de cerca de 90% de gases, como o dióxido de carbono (CO2) e o monóxido de carbono (CO), liberados pelos combustíveis fósseis, que contribuem para o agravamento do Efeito Estufa, além de possuir um alto poder calorífico, ou seja, consegue fornecer energia ao automóvel queimando menos combustível. Apesar disso, o etanol ainda é encarado como um combustível que não tem valor tanto econômico, já que, para grandes empresas como a Petrobras, os investimentos para a exploração do petróleo no pré-sal são mais importantes do que nos biocombustíveis por que “as usinas de cana não estão em posição financeira adequada para aumentar a produção de etanol.” o que é um verdadeiro equívoco, já que, o Brasil ocupa hoje a segunda posição em maior produtor de etanol e produz, em média, 7000 mil litros de etanol por hectare. A Petrobras ainda declara que “O Brasil não precisa aumentar o uso de biocombustíveis para ajudar a cumprir suas metas sob o acordo climático de Paris.” como se o desenvolvimento sustentável do país fosse exclusivo para ações de lucro e simples acordos internacionais e o futuro climático do planeta Terra fosse um assunto descartável. É preciso encarar as mudanças climáticas como um problema civil mundial, e não econômico. A ganância dos dirigentes da Petrobras levou a mesma a vender sua participação na empresa Guarani, uma das empresas líderes do setor sucroenergético brasileiro, por que acredita que o pré-sal reduzirá sua dívida de quase 100 bilhões de dólares. Desta maneira, deve-se existir uma política mais eficaz do Ministério de Minas e Energia para evitar que as empresas produtoras de biocombustíveis sejam prejudicadas por conta da divulgação errônea sobre o rendimento da produção de etanol e de outros biocombustíveis. E, para as empresas que já foram prejudicadas pelo menor consumo do etanol, estabelecer mandatos de biocombustíveis para distribuidores de combustíveis visando a redução da emissão de dióxido de carbono na atmosfera visando contribuir para redução das mudanças climáticas AUTORNicole Karen é atualmente um membro ativo de ATO-Projeto de América do Sul
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