Escrito por João Pedro de Jesus Pereira/Brasil Gráficos por Vinicius Melo/Brasil As mudanças climáticas caracterizam-se por rompimentos acentuados do equilíbrio dinâmico do ecossistema terrestre. Apesar de existir uma definição concisa sobre o fenômeno há um contingente crescente de grupos que lidam com essas transformações como sendo naturais não responsabilizando, dessa forma, a intervenção do Homem como fator às alterações da conjuntura atual da vida no planeta. Compreender o passado mostra-se essencial para gerar transformações no cenário atual. O marco primário da mudança na forma do Homem relacionar-se com o meio ambiente remonta a Revolução Industrial no século XIX em que a emissão de gases de efeito estufa (GEE) começaram a ser gerados de maneira não antes registrada. A organização World Wide Fund for Nature (WWF), com o intuito de quantificar a porção desses gases, estima que a concentração em 1800 era cerca de 280 ppm para 400 ppm nos anos 2000. Ademais, a queima e a subsequente dependência de combustíveis fósseis à geração de energia, às atividades agropecuárias extensivas e à geração de resíduos são as principais marcas da estrutura do insustentável padrão de vida contemporâneo. Destarte, apresentar projetos que mostrem ao público os dados da mudança negativa desenvolvida pelo Homem pode, ao menos, gerar a ideia de ele ser também responsável pelas mudanças no planeta Terra. A conscientização ambiental não deve ser feita por amedrontamento. A Terra, apesar de novas descobertas da NASA de outros planetas semelhantes, continua sendo o único território em o Homem habita frente as suas condições favoráveis à vida. O questionamento sobre a preservação do ecossistema terrestre deve ser compreendido como a maneira viável de perpetuar a história, não exclusivamente a humana, porém, toda que engloba o processo evolutivo de 4,5 bilhões de anos. O passado serve de aprendizado visando que cada geração seguinte use os erros e acertos para melhorar a forma de estar em equilíbrio com o ambiente a sua volta. Assim, a única forma de suavizar a fobia frete as novas descobertas científicas que ressaltam a necessidade urgente da preservação ambiental apresentam-se pela educação para o público compreender mais do que temer. O padrão de consumo do Homem arretou desequilíbrios de difícil reversibilidade evidenciando, de maneira simples, a conjuntura atual ser o momento para mudanças. Dessa forma, refletir que o momento histórico atual, visto sua efemeridade, sempre será o passado em um futuro próximo faz que a mentalidade da sociedade, por meio da conscientização, transforme-se e possa contribuir positivamente para o meio ambiente antes que a Terra vire pretérito. AUTORJoão Pedro é atualmente um membro ativo de ATO-Projeto de América do Sul
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